Voltem garotos, corram para longe logo,
Não sabem dos horrores deste lugar,
A curiosidade de visitar minha casa lendária,
Assustadora como dizem a séculos,
Não vale a dor pela qual vão passar.
Pobres cordeirinhos, deviam ter corrido,
Pensei em salvar suas inúteis vidas,
Mas uma vez que ousam entrar neste castelo,
Jamais terão seus atos perdoados.
Neste castelo não se entra,
Pois deste castelo não se sai.
Sujos invasores, correr não adianta mais,
Fecham-se os grandes portões de entrada.
Vamos, meus amigos, brincar com esses tolos,
Eles sobem pelas escadas ilusórias,
Sem perceber que perdem seu rastro,
E que não podem mais voltar.
Indesejados visitantes, corram de pavor,
Os cachorros demoníacos sentem seu cheiro,
Os fantasmas do mal sentem sua presença,
O castelo amaldiçoado esta dando a investida,
E eu estou observando-os de longe,
Correndo de insano desespero.
Ah pequeninos, corram o quanto quiserem,
Nesses corredores vocês nunca acharão uma saída,
Quanto mais fundo vão, mais perigoso fica.
Tenham cuidado, o chão é traiçoeiro,
Ele gosta de engolir crianças malcriadas.
Vejam as belas luminárias de velas,
Elas estão loucas para deixá-los em chamas.
Cuidado com as portas de madeira,
Elas gostam de encurralar os outros.
Quanto às paredes, tão delicadas
Adoram esmagar corpos frágeis como os seus.
Fujam crianças, corram o máximo que podem,
Pois se não acharem logo a saída,
Ficaram presos em meu covil para sempre,
E eu terei o prazer de ouvir suas almas,
Berrando de dor e de medo,
Castigadas pela maldita curiosidade,
De adentrarem onde não deve.
Haley Belle~
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